Tojos e Rosmaninhos-Poesia de Alfredo Keil
A propósito da exposição comemorativa dos 100 anos da morte de Alfredo keil inaugurada no dia 6 de Julho na Adega Visconde de Salreu em Colares, e aproveitando a oportunidade para divulgar as sua multifacetada obra, aqui fica um artigo publicado na "Ilustração Portuguesa "de 22 de de Junho 1908, sobre “Tojos e Rosmaninhos”, livro de poesia com ilustrações do próprio Alfredo keil, publicado alguns dias depois da sua morte em 4 de Outubro de 1907.
” era fina e requintada a sua natureza artística, excepcionalmente vibrante e entusiasta, notamos também que a sua obra creadora se ressentia da dispersão do seu talento e do seu instinto predominante de diletantismo.Poderia ter sido um grande músico ou um paisagista, se se tivesse clausurado em uma d´essas duas artes, para as quais tinha igualmente uma incontestável e espontanea vocação.
Mas isso não se coadunava com o feitio caprichoso do seu talento artístico, e não estava na sua mão resistir ás seducções que alternadamente exerciam no seu espírito todas as manifestações do bello. Assim depois de ter feito D.Branca, a Irene e a Serrana, depois de ter assignado os numerosos quadros que pintava tão prodigamente, Keil quis também ser poeta e para isso rimou as páginas de Tojos e Rosmaninhos.”
Mas isso não se coadunava com o feitio caprichoso do seu talento artístico, e não estava na sua mão resistir ás seducções que alternadamente exerciam no seu espírito todas as manifestações do bello. Assim depois de ter feito D.Branca, a Irene e a Serrana, depois de ter assignado os numerosos quadros que pintava tão prodigamente, Keil quis também ser poeta e para isso rimou as páginas de Tojos e Rosmaninhos.”
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