Um novo vinho de Colares?
O vinho de Colares, teve com intervalo de poucos dias dois textos publicados um no "OJE", de 20/07/2007 da autoria de Rui Falcão e que o Blogue "Colares entre o Mar e a Serra "transcreve, e outro publicado no Jornal "Público" da autoria de João Paulo Martins a que nos referimos neste post. Eles dão duas perspectivas existentes hoje na 2ª mais antiga Região Demarcada do País. O primeiro analisando os dificeis métodos tradicionais do cultivo da vinha desta região, o outro apontando para mais modernas técnicas no cultivo da vinha, quebrando a tradição de longos anos, produzindo novos vinhos.
O consenso não parece ser fácil, a existência dos dois processos de cultivo com técnicas diferentes, produzindo vinhos também com características diferentes poderá ser o caminho a seguir. É talvez o momento de se iniciar uma discussão por todos os interessados, sobre o futuro desta região como produtora de vinhos ,seja através da Adega Regional de Colares, seja aproveitando os encontros que no âmbito dos espaços que o grupo que pretende instalar o "Museu do Vinho e da Vinha" possa possibilitar .
Os vinhos da beira-mar já foram dos mais famosos do país vinhateiro e fizeram as delícia de Eça de Queiroz.Mas a região hoje quase não existe.Por tudo isso, os novos vinhos da Fundação Oriente ganham um peso inusitado.
(...)Acontece que os Colares tintos, feitos da casta ramisco plantada nos terrenos de areia das terras da beira-mar perto de Sintra, eram vinhos muito difíceis de beber em novos, agrestes, ácidos e de pouco corpo e que necessitavam de muitos anos- às vezes vinte- para ficarem macios e capazes de dar prazer aos apreciadores.
(...)a Fundação Oriente resolveu adquirir a única vinha contínua de alguma dimensão que tinha sido plantada, nos anos 80 do século passado, pela antiga firma Carvalho, Ribeiro & Ferreira, nas Azenhas do Mar.a vinha que lá existia ainda se fez um tinto, o agora lançado da colheita de 2004, mas optou-se por arrancar a velha vinha e plantar outra, dando também lugar aos brancos, que são feitos a partir da variedade Malvasia de Colares, uma casta original que só ali existe, apesar de pertencer à grande familia das malvasias...
(...) A nova vinha abandonou as formas antigas de plantio e conseguiu excelentes resultados, já visiveis no Colares Branco 2006 e no tinto de 2005.(...)
O consenso não parece ser fácil, a existência dos dois processos de cultivo com técnicas diferentes, produzindo vinhos também com características diferentes poderá ser o caminho a seguir. É talvez o momento de se iniciar uma discussão por todos os interessados, sobre o futuro desta região como produtora de vinhos ,seja através da Adega Regional de Colares, seja aproveitando os encontros que no âmbito dos espaços que o grupo que pretende instalar o "Museu do Vinho e da Vinha" possa possibilitar .
Os vinhos da beira-mar já foram dos mais famosos do país vinhateiro e fizeram as delícia de Eça de Queiroz.Mas a região hoje quase não existe.Por tudo isso, os novos vinhos da Fundação Oriente ganham um peso inusitado.
(...)Acontece que os Colares tintos, feitos da casta ramisco plantada nos terrenos de areia das terras da beira-mar perto de Sintra, eram vinhos muito difíceis de beber em novos, agrestes, ácidos e de pouco corpo e que necessitavam de muitos anos- às vezes vinte- para ficarem macios e capazes de dar prazer aos apreciadores.
(...)a Fundação Oriente resolveu adquirir a única vinha contínua de alguma dimensão que tinha sido plantada, nos anos 80 do século passado, pela antiga firma Carvalho, Ribeiro & Ferreira, nas Azenhas do Mar.a vinha que lá existia ainda se fez um tinto, o agora lançado da colheita de 2004, mas optou-se por arrancar a velha vinha e plantar outra, dando também lugar aos brancos, que são feitos a partir da variedade Malvasia de Colares, uma casta original que só ali existe, apesar de pertencer à grande familia das malvasias...
(...) A nova vinha abandonou as formas antigas de plantio e conseguiu excelentes resultados, já visiveis no Colares Branco 2006 e no tinto de 2005.(...)
Comentários
Um abraço
e quanto a cetas pessoas não lhe poderem tocar , lembro uma Senhora com quem estive há tempos que tem uns belos 90 anos e quinze filhos, é laureada da Academia Francesa e ainda traduz, e bebe sempre um copinho de vinho tinto (de preferencia alentejano) , no final de cada refeição....
E esperemos que haja uma recuperação através de novos investimentos,mas mantendo a tradição do cultivo em campos arenosos e segundo os processos tradicionais, pois a cultura desta região está muito ligada ao vinho de Colares.
Agradeço mais uma vez as suas palavras amigas, e a sua visita.
Um abraço
Tinha já dado por falta de Jofre Alves.
e.r.