Algumas tradições já não são o que eram…
Aldeia do Penedo 1981
Sintra, aldeia do Penedo: Festas do Espírito SantoHavia na aldeia do Penedo/Sintra , nas festas anuais do Espírito Santo, a tradição de utilizar um touro/boi, e fazê-lo percorrer a aldeia numa tourada à corda e após, com um estoque era abatido, e esquartejado em plena via pública, com grande assistência. A carne do animal era cozinhada e oferecida num almoço aos mais necessitados, no dia seguinte.
Uns anos após o 25 de Abril de 1974,* com alteração de legislação, a tradição terminou, pois deixou de ser permitido o abate de animais fora dos matadouros, (via pública). Aconteceu assim um avanço civilizacional, quebrando-se a tal tradição.
Não sendo uma substituição pacifica para os habitantes daquele local, que continuam a defender tal tradição.
A conclusão que se pode tirar é que é possivel através deste meio (blogosfera), condicionar e mesmo alterar práticas ditas tradicionais, que hoje no séc XXI, não são já aceitáveis.
Esta vitória para os amigos dos animais, é muito importante pois existem outras práticas denunciadas pelos blogs, (o movimento que aconteceu sobre o caso do canil de Beja, em 2007) ,e outras que continuam a ser aceites socialmente, que deverão ser denunciadas através deste meio, porque essas intervenções são eficazes.
Sintra, aldeia do Penedo: Festas do Espírito SantoHavia na aldeia do Penedo/Sintra , nas festas anuais do Espírito Santo, a tradição de utilizar um touro/boi, e fazê-lo percorrer a aldeia numa tourada à corda e após, com um estoque era abatido, e esquartejado em plena via pública, com grande assistência. A carne do animal era cozinhada e oferecida num almoço aos mais necessitados, no dia seguinte.
Uns anos após o 25 de Abril de 1974,* com alteração de legislação, a tradição terminou, pois deixou de ser permitido o abate de animais fora dos matadouros, (via pública). Aconteceu assim um avanço civilizacional, quebrando-se a tal tradição.
Foto retirada do Diário de Noticias on-line
Fevereiro de 2008, no carnaval de Campia –Vouzela
Em Campia-Vouzela "é tradição no Entrudo roubar um gato e metê-lo num cântaro de barro fechado. Na manhã de terça-feira de Carnaval, o púcaro com o gato dentro é içado num mastro envolto em palha. Quando acaba o corso, lança-se fogo à palha que queima as cordas e solta o cântaro que cai desfazendo-se em cacos e deixa fugir o gato".
Este ano a blogosfera interrompeu a tradição, pois a circulação de um "texto" que denunciava a selvajaria daquela prática, e a intervenção da associação “Animal”, fez com que este ano o pobre do felino, fosse substituído por um peluche.
Este ano a blogosfera interrompeu a tradição, pois a circulação de um "texto" que denunciava a selvajaria daquela prática, e a intervenção da associação “Animal”, fez com que este ano o pobre do felino, fosse substituído por um peluche.
Não sendo uma substituição pacifica para os habitantes daquele local, que continuam a defender tal tradição.
A conclusão que se pode tirar é que é possivel através deste meio (blogosfera), condicionar e mesmo alterar práticas ditas tradicionais, que hoje no séc XXI, não são já aceitáveis.
Esta vitória para os amigos dos animais, é muito importante pois existem outras práticas denunciadas pelos blogs, (o movimento que aconteceu sobre o caso do canil de Beja, em 2007) ,e outras que continuam a ser aceites socialmente, que deverão ser denunciadas através deste meio, porque essas intervenções são eficazes.
Ao fazer este texto quero prestar a minha homenagem aos muitos blogs , e associações que diáriamente vivem as situações dramáticas dos animais maltratados e abandonados, e que fazem dessa acção uma missão de vida.
*A tourada à corda no Penedo, ainda existiu em 1981
Comentários
Beijos.
Agora, vindo das Fases da Lua Cheia, soube que o grotesco e selvático de algumas tradições acabou em alguns casos.
Fico muito feliz também.
Com um abraço em nome dos nossos irmãos animais me despeço.
Bem-Haja a quem os defende e protege.
Jorge G.
"Solidarizo-me" com o "Rio das Maçãs" na homenagem que presta Àqueles que lhe dão voz.
ereis
As "tradições" tem agora um contra argumento forte a Internet.
Abraços
Já agora, insurjam-se (insurjamo-nos todos, eu alinho!) contra as crianças a fumar em Mirandela uma vez ao ano...
Acho muito bem que não tenham usado o gatito ali, MAS NOTE-SE, nunca lá morreu nenhum gato... (ao contrário de outros Barrancos....)
Qualquer dia, já nem se pode ter um gato à solta num quintal, não vá o gato querer subir a alguma laranjeira e ainda morre ao tentar descer...
(Quanto toda a gente sabe que eles sao especialistas a cair sem se magoar, mas pronto............)
NOTE-SE: Não estou a favor nem contra o uso do gatinho, só acho é que, como o costume, muita vez se faz demasiado alarve de nadas-e-coisas-nenhumas...
DN