Prevenção dos incêndios florestais pode hipotecar biodiversidade
Excertos de um artigo Nicolau Ferreira, no jornal "Público" de Domingo 7 de Junho de 2009:
"A prevenção dos incêndios pode pôr em perigo a biodiversidade das florestas. Parece ser uma antítese, mas um artigo publicado recentemente por um biólogo e especialista em insectos português (José Alberto Quartau), dá o alerta para a pouca consideração que as espécies vivas e em particular os insectos têm na legislação portuguesa criada para minimizar o risco dos fogos.(...)"
Tapada D.Fernando II, depois da intervenção da PSML em 2007
"O que o investigador teme é o impacte que uma limpeza excessiva e desregrada do subcoberto vegetal - toda a vegetação mais rasteira que cresce por baixo das árvores que é o principal habitat dos insectos - poderá ter na sobrevivência das espécies de insectos.(...)"
Monserrate, depois da intervenção da PSML em 2009
"A lei define duas escalas para as áreas de gestão. Os cobertos florestais com mais de 500 hectares - um quadrado com mais de 2236 metros de lado - terão que ser separados por faixas de terreno com a largura de 125 metros onde todo o coberto vegetal terá que ser removido. Áreas que não sejam maiores do que 50 hectares - um quadrado com 707 metros de lado - terão que ser separadas por faixas com um tamanho entre dez e 50 metros, nos casos de maior risco de incêndios poderá ir até aos cem metros.
O tamanho das faixas de separação será de acordo com o que existe nas extremidades do coberto vegetal: ruas, caminhos-de-ferro, edifícios, aldeias. Apesar destas limitações, Quartau tem medo da aplicação da lei. "Na prática, quem limpa, rapa tudo. Contrata uma empresa que não tem directivas ecológicas e limpa o mato todo", alerta. E é na continuidade deste processo, que pode ser ainda mais violento quando o material resultante está destinado à ser utilizado como biocombustível - o que está previsto na mesma lei (...)"
-Ler artigo do Público "Prevenção dos incêndios pode hipotecar biodiversidade"
"A prevenção dos incêndios pode pôr em perigo a biodiversidade das florestas. Parece ser uma antítese, mas um artigo publicado recentemente por um biólogo e especialista em insectos português (José Alberto Quartau), dá o alerta para a pouca consideração que as espécies vivas e em particular os insectos têm na legislação portuguesa criada para minimizar o risco dos fogos.(...)"
Tapada D.Fernando II, depois da intervenção da PSML em 2007
"O que o investigador teme é o impacte que uma limpeza excessiva e desregrada do subcoberto vegetal - toda a vegetação mais rasteira que cresce por baixo das árvores que é o principal habitat dos insectos - poderá ter na sobrevivência das espécies de insectos.(...)"
Monserrate, depois da intervenção da PSML em 2009
"A lei define duas escalas para as áreas de gestão. Os cobertos florestais com mais de 500 hectares - um quadrado com mais de 2236 metros de lado - terão que ser separados por faixas de terreno com a largura de 125 metros onde todo o coberto vegetal terá que ser removido. Áreas que não sejam maiores do que 50 hectares - um quadrado com 707 metros de lado - terão que ser separadas por faixas com um tamanho entre dez e 50 metros, nos casos de maior risco de incêndios poderá ir até aos cem metros.
O tamanho das faixas de separação será de acordo com o que existe nas extremidades do coberto vegetal: ruas, caminhos-de-ferro, edifícios, aldeias. Apesar destas limitações, Quartau tem medo da aplicação da lei. "Na prática, quem limpa, rapa tudo. Contrata uma empresa que não tem directivas ecológicas e limpa o mato todo", alerta. E é na continuidade deste processo, que pode ser ainda mais violento quando o material resultante está destinado à ser utilizado como biocombustível - o que está previsto na mesma lei (...)"
-Ler artigo do Público "Prevenção dos incêndios pode hipotecar biodiversidade"
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