Sintra nos "Lusíadas"
«Camões lendo os Lusíadas a D.Sebastião na Penha verde em Cintra»
«Já a vista, pouco e pouco se desterra
Daquele pátrios montes, que ficavam;
Ficava o caro Tejo e a fresca serra
De Sintra, e nela os olhos se alongavam.
Ficava-nos também na amada terra
O coração, que as mágoas lá deixavam.
E já depois que toda se escondeu
Não vimos mais, enfim, que mar e céu.»
Luis de Camões, Os Lusíadas
*Gravura publicada na revista "Occidente" em 10 de Junho de 1880
«Já a vista, pouco e pouco se desterra
Daquele pátrios montes, que ficavam;
Ficava o caro Tejo e a fresca serra
De Sintra, e nela os olhos se alongavam.
Ficava-nos também na amada terra
O coração, que as mágoas lá deixavam.
E já depois que toda se escondeu
Não vimos mais, enfim, que mar e céu.»
Luis de Camões, Os Lusíadas
*Gravura publicada na revista "Occidente" em 10 de Junho de 1880
Comentários
É o poder "criativo" dos cronistas, tão presente nos nossos manuais de História...
Um abraço
ereis
A imagem, como comenta o Fernando, será um pouco exagerada, mas é uma visão muito interessante da Penha Verde em 1880.
~Um abraço