Contos de Sintra ao café
Desde 21 de Setembro a blogosfera Sintrense, está mais rica com os contos que Fernando Morais Gomes vem publicando diariamente no seu novo blogue "Café com Adoçante".Utilizando cenários e personagens Sintrenses de diversas épocas, a sua escrita e o seu poder de síntese, transforma o "Café com adoçante" numa bebida viciante.
"Subindo um rio estreito, navegaram entre pomares com maçãs de vários palmos, chegando a um porto mouro, filhos de mafoma com arados, despreocupados cultivavam as terras e tiravam água cristalina de azenhas movidas por dolentes mulas.
Sigurd achou por bem investir. Fez sinal a Magnus e Olafsson. Ancorados junto a um braço de rio, estreito e rodeado de hortas,rápido encetaram a ofensiva, machados maças e lanças apontados.
(...)
Em duas horas ,aquela terra, a que os nativos chamavam Colares, caía em mãos cruzadas, às ordens daquele rei longínquo que preste respondia ao chamamento de seus irmãos que em Jerusalém defendiam o Culto, e mantinham em mãos cristãs os sítios sagrados há já nove anos .Ululantes bebedores de hidromel devassavam as frágeis construções, fazendo do rio antes cristalino uma poça de sangue. À noite, escapulidos os que puderam, festejaram, assando bois e atolando-se em cevada tépida.(...)"
Excerto de um excelente conto entitulado "Vikings no Rio das Maçãs", e a sua chegada a uma terra "a que os nativos chamavam Colares".
"Subindo um rio estreito, navegaram entre pomares com maçãs de vários palmos, chegando a um porto mouro, filhos de mafoma com arados, despreocupados cultivavam as terras e tiravam água cristalina de azenhas movidas por dolentes mulas.
Sigurd achou por bem investir. Fez sinal a Magnus e Olafsson. Ancorados junto a um braço de rio, estreito e rodeado de hortas,rápido encetaram a ofensiva, machados maças e lanças apontados.
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Em duas horas ,aquela terra, a que os nativos chamavam Colares, caía em mãos cruzadas, às ordens daquele rei longínquo que preste respondia ao chamamento de seus irmãos que em Jerusalém defendiam o Culto, e mantinham em mãos cristãs os sítios sagrados há já nove anos .Ululantes bebedores de hidromel devassavam as frágeis construções, fazendo do rio antes cristalino uma poça de sangue. À noite, escapulidos os que puderam, festejaram, assando bois e atolando-se em cevada tépida.(...)"
Excerto de um excelente conto entitulado "Vikings no Rio das Maçãs", e a sua chegada a uma terra "a que os nativos chamavam Colares".
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