O estado fitossanitário dos Plátanos de Colares
Foto de 11 de Dezembro de 2010, da Alameda Cor.Linhares de Lima, 2 dias antes da intervenção da EP, nos plátanos de Colares -o plátano com X, foi um dos abatidos.
Estando a Estrada de Portugal em Colares desde 13 de Dezembro de 2010, e tendo iniciado a sua intervenção com o abate (desnecessário), de dois plátanos centenários, em frente à Adega Regional de Colares, e posteriormente o abates de mais 2 plátanos na zona da Igreja de S.Sebastião - todos eles já replantados, nas bases dos troncos dos plátanos abatidos (4) – solução curiosa, considerando que a razão adiantada pela E.P. para os abater é que estariam doentes.
As fotos de ontem, ( 17-02-2011) demonstram algumas particularidades do cuidado da EP no tratamento do estado fitossanitário dos Plátanos da Alameda Cor. Linhares de Lima, agora que os abates já foram feitos e que as “podas” drásticas parecem ter terminado.
Uma garrafa de vidro enfiado no tronco, Foto de ontem 17/02/2011.
Fetos num plátano.Fotos de ontem (17/12/2011)
Fetos no tronco em outro plátano. Foto de ontem (17/02/2011)
Os 2 plátanos replantados em frente à Adega Regional na base dos troncos dos abatidos em 15/12/2010
Comentários
Enviei-lhe hoje, dia 18 de Fevereiro, um e-mail alertando para o abate eminente de dezenas de pinheiros de grande porte na estrada da Lagoa Azul. Devido à urgência do alerta, reproduzo aqui o texto do citado e-mail:
«Caro Pedro Macieira:
Ao passar hoje pela estrada que liga a Lagoa Azul à Malveira, deparei com largas dezenas de pinheiros de grande porte marcados para abate, no quilómetro que tem início na Lagoa Azul e segue junto ao muro da Penha Longa, até ao início da descida para o cruzamento do Rio da Mula. As árvores são todas as que estão a ladear a estrada (embora a uns bons metros desta e algumas a um nível mais elevado), pelo lado direito, oposto ao muro (portanto não são da Penha Longa) e já lá está estacionado um enorme camião articulado pronto para levar os troncos (possivelmente para venda). Isto depois de uma «limpeza» da dita mata, de onde desapareceram os poucos cedros e árvores de maior porte que lá havia e continuaram quase todas as acácias infestantes...
Por outro lado, numa das florestais dessa zona que partem da estrada, a uns cinquenta metros desta, viam-se várias manilhas de esgoto em cimento, à espera de serem utilizadas. Será que estes criminosos se aprontam a «urbanizar» forçadamente a zona?
Infelizmente, há hora que passei, não tive tempo de tirar fotografias, mas quis alertá-lo para mais este atentado que se está a preparar contra o nosso património. Se puder alertar quem de direito, ficar-lhe-ei grato.
Grande abraço.»
Carlos Portugal
Noutros tempos, as pessoas das aldeias, quando algo as ameaçava, tocava-se o sino arrebate e o povo juntava-se e defendia o seu património .... agora parece que nos amputaram a todos nós, da capacidade de dizermos chega, basta, não cortam aqui nem mais uma árvore .... Acordem ...
Já agora qual a finalidade da garrafa enfiada no tronco que quando vi fiquei pasma. Vandalismo ou algum tratamento?