Águas Minerais do Monte Banzão - Notas históricas
Anúncio publicado na rev. "Occidente" 1022 de 20 de Maio de 1907
Águas Minerais do Monte-Banzão
Identificação -Monte-Banzão
Indicações - Aparelho digestivo e rins (Contreiras,1951)
Instalações - A emergência da água é no fundo de um poço que atravessa as areias (Acciaiuoli,1944)
Fracamente mineralizada, radioactiva (Contreiras,1951)
Sintra/Colares
Alvará de concessão de 30/11/1906, abandonadas em 4/8/1937
Bibliografia:Acciauioli 1944, Andrade 1906,Contreiras 1937, Contreiras 1951, Machado 1904,Pestana 1905.
*Inf. encontrada- aqui
Padaria Flor - Monte Banzão -Actualmente o início da Avenida Atlântico no Alto Banzão
Foto encontrada -aqui
"Em Colares existiram pelo menos três empresas de comércio de águas.
(...)
Quanto a esta última (Monte-Banzão), sabemos que em 19o5, foi pedida, por Joaquim Camacho Rodrigues, a concessão da água Mineral "Monte-Banzão". Esta água era engarrafada num anexo da casa do proprietário do Monte Banzão , através de um cano de ferro que ligava esse anexo ao poço. A água deixou de ser comercializada em 1913, por diminuição do caudal que se deveu a aluimentos de terras resultantes dos fortes abalos sísmicos de 1908"
De um texto do Prof. António Miranda
As Águas do Monte-Banzão, nas vésperas da Revolução de 1910
"A morte de Miguel Bombarda, dada a conhecer pela notícia afixadas em O Século, foi como chama que se espalha por Lisboa inteira e a incendeia. Espelhava-se nos rostos a máscara das horas graves, de quem espera um acontecimento grande. Vultos atarefados passavam, cosendo-se com as parede, transmintindo ordens. Os dirigentes republicanos não se vêem. Na manhã de 3 tinham reunido os oficiais comprometidos na Rua dos Correeiros, na Empresa das Águas do Monte Banzão, de Inocêncio Camacho."
Excerto de um texto de José Brandão -aqui
Ilust.Portuguesa nº928 de 1 de Dezembro de 1923
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