Árvores de Sintra
"No tempo do antigo regente * Carlos de Oliveira Carvalho não se cortava uma árvore sem a sua autorização - Que saudades do velho "Carvalho da Pena!".
José Alfredo da Costa Azevedo, no Jornal de Sintra de 4 de Novembro de 1972
Intervenções Sintrenses
Depois da intervenção da PSML, na Tapada D. Fernando II em 2007, e de Monserrate em 2008 - E das várias intervenções no Linhó de que as fotos que uma leitora do blogue, gentilmente nos enviou, testemunham:
Linhó 2009
Linhó 2010
Mais fotos aqui - E mais recentemente a intervenção nas tílias de S.pedro de Sintra.
Fica a grande preocupação sobre o que poderá ainda acontecer aos plátanos de Colares?
Notas:
* "Carlos de Oliveira de Carvalho, falecido em 1939, de quem podemos dizer que foi um continuador da obra de do rei- artista D.Fernando II"
"Durante 28 anos foi regente do Parque da Pena, tendo também a seu cargo a administração da Serra de Sintra"
José Alfredo da Costa Azevedo
Comentários
Pela divulgação do que eu considero ser uma questão ultrapassável. Isto, desde que as pessoas queiram e se interessem pela qualidade de vida das pessoas intimamente ligada à natureza.
O cimento e alcatrão devem ser só o estritamente necessário, as árvores, a paisagem, o mar, enfim a natureza deve ocupar a nossa vida e estar ao alcance dos olhos. É isto viver em pleno!
Florbela
Se as denúncias sobre intervenções desajustadas e incompetentes em árvores, que deviam ser protegidas, forem trazidas a público, com maior frequencia - será possivel diminuir danos irreparáveis, e evitar o que frequentemente acontece por estes lados.
Abraços
Tal como sabe, continua o «desmatamento» de grandes árvores junto aos Capuchos e não só. Também aqui por Cascais começaram a cortar. Contudo, para não despertarem a ira dos residentes, como aconteceu há uns anos quando pretenderam abater todas as árvores da Avª 25 de Abril, «limitam-se» a fazer podas radicais, quase exclusivamente das árvores ou ramos que sombreiam a via. Isto está agora a acontecer, por exemplo, na Avª Adelino Amaro da Costa, onde ainda não se atreveram a atacar as árvores de propriedades particulares. Mas, nos terrenos ainda não urbanizados, faz dó ver pinheiros de grande porte «podados» com toda a brutalidade, chegando-lhes a rachar o tronco.
Se, no caso da Serra se poderá pensar - com grande dose de certeza - no roubo da madeira, nestes casos urbanos a explicação será outra. Avançaram-me com a possibilidade - forte - de ser uma medida tendente a implementar o malfadado e inconstitucional chip nas matrículas, que se destinaria, a nível europeu, a seguir todos os veículos por satélite, de maneira a verificar a quilometragem, a aplicar coimas e a cobrar o mais que imbecil «imposto de carbono» (desculpa para mais uma extorsão, pois não vem alterar nada em termos de poluição). Ora os ramos das árvores sobre as estradas impedem essa perseguição aos cidadãos...
E isto passa-se um pouco por todo o País. É confrangedor!
Cumprimentos.
Prefiro pensar que é incompetência e ignorância no "tratamento" das NOSSAS arvores ...
sintrense
Agora são centenas de árvores, sujeitas (pelo o que se está já a presenciar)a procedimentos incorrectos que lesam as árvores e também Sintra- O receio maior é agora são os plátanos da alameda de Colares, que já estão marcados desde Dezembro. Esperemos não haver neste caso situações que afectem para sempre aquele rico património.
Abraços
(dão menos nas vistas que os de Colares!!!)
turista
http://riodasmacas.blogspot.com/2010/01/arvores-de-sintra.html
O maior receio é a chegada desta equipa aos centenários plátanos de Colares...
Um abraço
http://riodasmacas.blogspot.com/2010/01/arvores-de-sintra.html
O maior receio é a chegada desta equipa aos centenários plátanos de Colares...
Um abraço
Aquela área não é protegida?
(já agora indo de colares p/Almoçagemes, onde os plátanos foram desbastados, há agora bem vísivel, uma quinta para festas que é um espanto !!!- parece para fazer rodeos)....
turista
Obrigado pelo seu comentário. Essas clareiras em Chão de Meninos é mais uma das barbaridades que Sintra tem sofrido nos últimos tempos ( 2007, com a desflorestação da Tapada D.Fernando II, nos Capuchos e no ano seguinte em Monserrate- e,mais recentemente as tílias de S.pedro).
Houve blogues que divulgaram esses abates, nessa altura, e só não referenciei porque o assunto estava tratado noutro local.
Hoje recebi com admiração um e-mail da Autoridade Nacional Florestal, que me comunica que suspendeu a intervenção prevista para os Plátanos de Colares, o que me parece uma nota de bom senso, numa altura que parecia não haver nenhum.
Um abraço
Não tinha conhecimento desse facto que me relata, irei tentar obter informações.
Um abraço