Festas de N.ª Sr.ª do Cabo Espichel em Sintra (2)
Aproveitando um interessante comentário do amigo Carlos Santos – Caínhas, sobre as Festas da N.ª Sr.ª do Cabo Espichel em Sintra, neste blogue - que nos permitiu utilizar no post de hoje, para legendar as fotos que no Sábado passado registámos do Círio Sintrense.
Sobre a chegada da Senhora do Cabo ontem, dizer o seguinte:
-Foi uma festa com uma dignidade superior. Uma grande participação, muitos jovens e menos jovens a cavalo.
Muitos trens e charretes e outros carros de tracção animal.
A GNR, fez-se representar com uma vou-lhe chamar Charanga, o termo aqui não tem nada de depreciativo, só lhe chamo isto porque era uma banda só de metais, não tinha "madeiras" (clarinetes) nem instrumentos de palheta (saxofones) onde a qualidade superior dos músicos, fazia com que não se desse pela falta de ninguém, também com um esquadrão de cavalaria.
A Berlinda da Senhora, tal como o Círio, também eram transportados respectivamente num trem adaptado, e, numa carroça puxada por um macho.
A fechar o cortejo da Vila para a Estefânia, a Banda da Sociedade Filarmónica dos Aliados, sob a direcção do regente Rui Moreira.
Fui ajudar os Aliados muitas vezes, toquei com eles à mais de vinte anos, já não ouvia a Banda há muitos anos, fiquei muito surpreendido positivamente. Felizmente há pessoas que conseguem manter, e melhorar o património que nos foi deixado pelos nossos antepassados, parabéns à Banda dos Aliados de São Pedro de Sintra.
Já que estamos em maré de elogiar, fazê-lo também à Comissão de Festas da Senhora do Cabo de Santa Maria e São Miguel.
Ontem vivi e disse-o à minha família; - foi um dos dias mais felizes dos meus últimos vinte anos! Encontrei pessoas que não via há muito foi um dia de recordações, e recordar...
Carlos Santos-Caínhas
Sobre a chegada da Senhora do Cabo ontem, dizer o seguinte:
-Foi uma festa com uma dignidade superior. Uma grande participação, muitos jovens e menos jovens a cavalo.
Muitos trens e charretes e outros carros de tracção animal.
A GNR, fez-se representar com uma vou-lhe chamar Charanga, o termo aqui não tem nada de depreciativo, só lhe chamo isto porque era uma banda só de metais, não tinha "madeiras" (clarinetes) nem instrumentos de palheta (saxofones) onde a qualidade superior dos músicos, fazia com que não se desse pela falta de ninguém, também com um esquadrão de cavalaria.
A Berlinda da Senhora, tal como o Círio, também eram transportados respectivamente num trem adaptado, e, numa carroça puxada por um macho.
A fechar o cortejo da Vila para a Estefânia, a Banda da Sociedade Filarmónica dos Aliados, sob a direcção do regente Rui Moreira.
Fui ajudar os Aliados muitas vezes, toquei com eles à mais de vinte anos, já não ouvia a Banda há muitos anos, fiquei muito surpreendido positivamente. Felizmente há pessoas que conseguem manter, e melhorar o património que nos foi deixado pelos nossos antepassados, parabéns à Banda dos Aliados de São Pedro de Sintra.
Já que estamos em maré de elogiar, fazê-lo também à Comissão de Festas da Senhora do Cabo de Santa Maria e São Miguel.
Ontem vivi e disse-o à minha família; - foi um dos dias mais felizes dos meus últimos vinte anos! Encontrei pessoas que não via há muito foi um dia de recordações, e recordar...
Carlos Santos-Caínhas
Comentários
Gostei imenso!
É preciso o som ouvir-se em Sintra inteira?
Entrar pela minha casa e não me deixar dormir? (e moro longe)
Nem "por amor da santa" :(
Mas também aqui o religioso e o profano se encontram o que torna este festejos tão populares.
Quanto ao ruído que as festas provocam no arraial que está montado na Quinta de Sto.António, seria uma questão para se resolver
entre a comissão da Festa e os moradores - mas nem sempre é assim.
Abraços
Não sou cliente de feiras e mercados, mas entendo que devemos ter um bocado de condescendência por estas realizações.
Que diabo, o anónimo, está assim tão incomodado com o barulho de uma instalação sonora que passa nas ruas da Estefânia, e tem um som menor que aqueles vizinhos barulhentos que nos fazem "gramar" a musica aos altos berros paredes meias com as nossas casas.
Tenha um bocadinho de paciência porque à meia-noite no recinto está tudo terminado, e se calhar a essa hora ainda está a ver televisão!
Um abraço
Não apetece ver tv até tarde, nem ouvir as Mónica Sintras!
Não somos todos iguais, e por isso respeitamos as diferenças, e os gostos de cada um.
Eu não sirvo de exemplo neste caso, sei bem o que é trabalhar em Lisboa, levantar às seis da manhã e durante muito tempo tocar até às quatro da manhã no Casino Estoril. Não foi sempre assim, mas a minha vida de músico e bancário durante quarenta anos, fiz muitas directas, mas compreendo que hajam pessoas que até possam odiar estas realizações, mas fazem parte da vida.
Caro anónimo já agora tenha só mais um bocadinho de paciência que amanhã já é sexta feira e no domingo acaba tudo.