Novo Fórum Sintra preocupa comércio tradicional



De uma notícia do jornal Público de 08/03/2011
Pequenos comerciantes temem abertura do Fórum Sintra no começo de Abril
Os pequenos comerciantes de Algueirão-Mem Martins e Rio de Mouro, em Sintra, contestam a abertura de um centro comercial de grandes dimensões no concelho, receando que conduza ao encerramento de muitos estabelecimentos. O Fórum Sintra, que abre a 11 de abril, no local do hipermercado Feira Nova, junto ao IC 19, representa um investimento de 170 milhões de euros e terá uma área de 55 mil metros quadrados, distribuídos por três pisos com um total de 182 lojas, um hipermercado e sete salas de cinema, além de um parque de estacionamento com 2250 lugares.
(...)
A Associação Empresarial de Sintra já afirmou que vai avaliar as consequências da abertura do centro comercial através da auscultação dos comerciantes, num estudo que pretende mostrar quantos empregos vão ser eliminados no comércio local. A Multi Mall Management, empresa promotora do Fórum Sintra, anunciou a criação de 3300 postos de trabalho através de uma bolsa de emprego.

Comentários

Fatyly disse…
Claro que temem porque infelizmente no comércio tradicional os preços são o dobro, para não falar do triplo dos que são praticados nas grandes superficies, em todos os produtos de vestuário e alimentação.
No entanto o comércio tradicional mantem o fecho sábado à tarde e domingo e feriados porque razão? Ah pois é...o tradicional fim de semana e há que pôr os olhos nos outros, por exemplo nas lojas chinesas que estão abertos todos os anos.

Ontem por aqui não estava nada aberto em termos do comércio tradicional e vi imensa gente a pé a caminho do Modelo e talvez a maioria, pela idade já avançada, compraria no super ou mini à beira da porta e pergunto afinal onde está a crise e a culpa é dos Fóruns?????

Tretas de avaliações!!!!
Caínhas disse…
Não fazendo comentários aos comentários, só dizer que para quem não souber, que estas grandes cadeias de distribuição, não fazem favor nenhum em vender mais barato. Se não fossem gananciosos ainda o poderiam fazer por menos dinheiro, por exemplo, chegam a comprar por cinco cêntimos um produto e vende-lo por mais de um euro. Os desgraçados dos produtores, não tendo como escoar os seus produtos, porque o grosso do consumo está nas grandes superfícies, tudo fazem para chegar até à SONAE, Jerónimo Martins, e outros. Baixam preços sujeitam-se a estar por vezes sessenta dias sem receber, e até a ficar muitas vezes com o produto não vendido, a primeira remessa é gratuita, exploram os desgraçados até ao osso.
Quem é que faz isto a um pequeno retalhista?
O retalhista tradicional, vai pagar tudo o que os Continentes, e Pingos Doces, não quiseram nos seus negócios.
Não sou retalhista, nem comerciante, nem tenho procuração deles, sei um pouco de importação e exportação, por ex-dever de ofício, sei alguma coisa de preços de importação e depois vejo como são vendidas nas lojas, tanto as já nomeadas como outras, que importam produtos sobretudo da Ásia.
Anónimo disse…
Tudo isso é verdade caro Cainhas, eacrescento mais algumas "dicas".
Há dias quiz comprar uns amendoins e qual não é o meu espanto quando verifico na embalagem que estes eram produzidos na China!Cebolas só espanholas ou francesas, etc, etc. A maioria dos produtos são importados - apesar de poderem ser produzidos em Portugal - por isso estamos a comprar dívida e ao mesmo tempo a aumentar o desemprego e desertificação.

Cumprimentos

J. Brás
Graça Sampaio disse…
É assim por todo o país!

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