Condessa d'Edla
Amanhã, 21 de Maio passam 80 anos da morte de Elise Hensler, Condessa d´Edla, figura indissociável de Sintra. Para evocar a efeméride, reeditamos um poema de Gomes de Amorim de 1878, a ela dedicado.
Á ILLUSTRISSIMA E EXCELLENTISSIMA SENHORA
CONDESSA D’EDLA
Senhora: Se os colossos da floresta
Aos céus enviam divinaes perfumes,
Tambem o agreste cheiro da giesta
Ousa humilde subir aos pés dos Numes.
Se o sol, que é vida e alma do universo,
Não desdenha aquecer o infimo insecto,
A vós do rude bardo implora o verso
Calor e luz de generoso affecto.
Gota d’agua levada pelo vento;
Modesto aroma d’uma flor caída;
Nem tanto valerá meu pensamento...
Mas inspira-o uma alma agradecida.
Francisco Gomes de Amorim,1878
O Chalet da Condessa, local onde viveu no Parque da Pena em Sintra, e que motivou desde 2006, um largo movimento cívico para o seu restauro.
O jazigo da Condessa, no cemitério dos Prazeres, em Lisboa está encimado por uma répica da Cruz Alta existente no Parque da Pena, da autoria de Raul Lino.(Foto de Ricardo Carvalho)
Á ILLUSTRISSIMA E EXCELLENTISSIMA SENHORA
CONDESSA D’EDLA
Senhora: Se os colossos da floresta
Aos céus enviam divinaes perfumes,
Tambem o agreste cheiro da giesta
Ousa humilde subir aos pés dos Numes.
Se o sol, que é vida e alma do universo,
Não desdenha aquecer o infimo insecto,
A vós do rude bardo implora o verso
Calor e luz de generoso affecto.
Gota d’agua levada pelo vento;
Modesto aroma d’uma flor caída;
Nem tanto valerá meu pensamento...
Mas inspira-o uma alma agradecida.
Francisco Gomes de Amorim,1878
O Chalet da Condessa, local onde viveu no Parque da Pena em Sintra, e que motivou desde 2006, um largo movimento cívico para o seu restauro.
O jazigo da Condessa, no cemitério dos Prazeres, em Lisboa está encimado por uma répica da Cruz Alta existente no Parque da Pena, da autoria de Raul Lino.(Foto de Ricardo Carvalho)
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