O Carro de Cintra
Em Junho de 1912 o pessoal dos eléctricos de Lisboa encontrava-se em greve. Numa reportagem fotográfica sobre este acontecimento a Revista "Brasil –Portugal" de 16 de Junho de 1912, destaca um "Carro de Cintra ", carro de tracção animal em plena baixa de Lisboa, a substituir o serviço dos eléctricos em greve.
A foto permite identificar que o carro de Cintra pertencia à empresa Joaquim Simplício, possivelmente uma das empresas de tracção animal que fazia a ligação entre Sintra e Lisboa, nessa altura.
A foto que também existe no Arquivo Fotográfico da CML, atribue a sua autoria a Joshua Benoliel e identifica o carro na foto como sendo «Uma das quinze companhias de "Omnibus" que, entre 1870 e 1890, se implantaram em Lisboa. Serviam áreas restritas de Lisboa e a incomodidade prestada pelos seus serviços só lhes permitia sobreviver em áreas onde a Carris ainda não se tinha implantado.»
Nota: Em consulta a “Eléctricos de Sintra” de Júlio Cardoso e Valdemar Alves, são referenciadas várias firmas de carros de tracção animal com actividade em Sintra desde 1886, não sendo mencionada a empresa Joaquim Simplício.
Foto publicada na revista Brasil-Portugal de nº323 de 1 de Julho de 1912
A foto permite identificar que o carro de Cintra pertencia à empresa Joaquim Simplício, possivelmente uma das empresas de tracção animal que fazia a ligação entre Sintra e Lisboa, nessa altura.
A foto que também existe no Arquivo Fotográfico da CML, atribue a sua autoria a Joshua Benoliel e identifica o carro na foto como sendo «Uma das quinze companhias de "Omnibus" que, entre 1870 e 1890, se implantaram em Lisboa. Serviam áreas restritas de Lisboa e a incomodidade prestada pelos seus serviços só lhes permitia sobreviver em áreas onde a Carris ainda não se tinha implantado.»
Nota: Em consulta a “Eléctricos de Sintra” de Júlio Cardoso e Valdemar Alves, são referenciadas várias firmas de carros de tracção animal com actividade em Sintra desde 1886, não sendo mencionada a empresa Joaquim Simplício.
Foto publicada na revista Brasil-Portugal de nº323 de 1 de Julho de 1912
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