Tempo das Vindimas em Colares
Vindimar o Ramisco
"É numa região entre a Serra de Sintra e o oceano Atlântico, fortemente fustigada por ventos marítimos e com elevada percentagem de humidade, que nascem as pequenas uvas que dão cor ao vinho Colares, cuja produção remonta à época da fundação de Portugal.
As características próprias da vinha que produz o Colares DOC (Denominação de Origem Controlada), rasteiras, com raízes a quatro metros da superfície, permitiram às vinhas escapar no final do século XIX à filoxera, uma doença provocada por um insecto, que destruiu milhares de vinhas em toda a Europa."
No Jornal OJE
"As vinhas desta região, situadas próximo do mar e sujeitas aos ventos marítimos muito fortes, são protegidas por paliçadas de canas, conferindo um aspecto muito especial a esta paisagem vinícola. Colares, pela sua natureza geológica, divide-se em duas sub-zonas: "chão de areia" (região das dunas) e "chão rijo" (solos calcários, pardos de margas ou afins).
As características únicas do vinho de Colares devem-se às castas, solo e clima temperado e húmido no Verão e, ainda, ao facto de 80% da vinha estar instalada em "chão de areia", respeitando a prática tradicional de "unhar" a vara de "pé franco" no estrato subjacente à camada de areia.."
No Sintra Romântica
"Em 1885, os vinhais do país foram, em grande parte, devastados pela filoxera. Mas os vinhais de Colares ficaram incólumes, para o que muito contribuíram as condições dos terrenos arenosos, em que o terrível insecto não encontrou modo de penetrar. Por isso, a categoria do vinho de Colares impôs-se, fazendo dele o primeiro vinho de mesa nacional."
No Sintra Romântica
"Os vinhos de Colares - que, apesar de serem um contra-senso na contramão da racionalidade e da moda, são os vinhos portugueses mais teimosos e mais fáceis de amar. Numa época em que tudo tem de saber a frutas tropicais, chocolate, baunilha, compotas e mijo de gato, os vinhos de Colares, sejam os tintos Ramisco ou os brancos Malvasia, estão entre os poucos que sabem a ...vinho."
Miguel Esteves Cardoso, no jornal Público de 18/03/2009
*Fotos da Vindima do Ramisco em 2/10/2010
Continua
"É numa região entre a Serra de Sintra e o oceano Atlântico, fortemente fustigada por ventos marítimos e com elevada percentagem de humidade, que nascem as pequenas uvas que dão cor ao vinho Colares, cuja produção remonta à época da fundação de Portugal.
As características próprias da vinha que produz o Colares DOC (Denominação de Origem Controlada), rasteiras, com raízes a quatro metros da superfície, permitiram às vinhas escapar no final do século XIX à filoxera, uma doença provocada por um insecto, que destruiu milhares de vinhas em toda a Europa."
No Jornal OJE
"As vinhas desta região, situadas próximo do mar e sujeitas aos ventos marítimos muito fortes, são protegidas por paliçadas de canas, conferindo um aspecto muito especial a esta paisagem vinícola. Colares, pela sua natureza geológica, divide-se em duas sub-zonas: "chão de areia" (região das dunas) e "chão rijo" (solos calcários, pardos de margas ou afins).
As características únicas do vinho de Colares devem-se às castas, solo e clima temperado e húmido no Verão e, ainda, ao facto de 80% da vinha estar instalada em "chão de areia", respeitando a prática tradicional de "unhar" a vara de "pé franco" no estrato subjacente à camada de areia.."
No Sintra Romântica
"Em 1885, os vinhais do país foram, em grande parte, devastados pela filoxera. Mas os vinhais de Colares ficaram incólumes, para o que muito contribuíram as condições dos terrenos arenosos, em que o terrível insecto não encontrou modo de penetrar. Por isso, a categoria do vinho de Colares impôs-se, fazendo dele o primeiro vinho de mesa nacional."
No Sintra Romântica
"Os vinhos de Colares - que, apesar de serem um contra-senso na contramão da racionalidade e da moda, são os vinhos portugueses mais teimosos e mais fáceis de amar. Numa época em que tudo tem de saber a frutas tropicais, chocolate, baunilha, compotas e mijo de gato, os vinhos de Colares, sejam os tintos Ramisco ou os brancos Malvasia, estão entre os poucos que sabem a ...vinho."
Miguel Esteves Cardoso, no jornal Público de 18/03/2009
*Fotos da Vindima do Ramisco em 2/10/2010
Continua
Comentários
Ali estavam tal e qual escravos, que estavam a leilão à espera que viessem os contratadores que lhes dessem um dia de trabalho para poderem forrar o estômago da família.
Claro que os mais fortes tinham uma procura maior.
Funcionava também a lei da oferta e da procura, em tempos de mais trabalho o preço subia mais uns tostões.
Faço votos que a vindima já esteja toda feita, porque esta chuva não é nada boa!
Nisso não sou boa companheira e tenho sempre azar em almoços e jantaradas quase sempre em família...porque há quem entorne e lá me levanto a correr heheheheheh
RSM.
Hoje a correnteza ao fim da tarde parecia uma piscina de lama, coisa que nunca antes vira.
permita-me dar um "mini-mini" testemunho sobre o que era a vida(?) desses trabalhadores/escravos, no final dos anos 40, não aqui na bela região saloia, mas no Baixo Alentejo. E, passado tanto tempo, ainda hoje tenho a imagem dessa pobre gente esperando sob um sol abrasador que chegasse o feitor dum qualquer "senhor", para os contratar.
Do tratamento e condições, tudo o que se imagine é quase nada...
Obrigado pela atenção.