Mais respeito pelas Árvores e pelas Pessoas II

Reacções aos abates das tílias e dos plátanos em Sintra

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*Nota da Alagamares sobre o abate de tílias e plátanos em Sintra

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Opinião da "Árvores de Portugal"
"(..)a opinião da Árvores de Portugal, enquanto associação, é que o abate de uma árvore só é justificável quando a mesma representa um iminente perigo para a segurança, facto confirmado por um relatório credível executado por um técnico em arboricultura.

Ou, em alternativa, quando o abate se fica a dever a situações imponderáveis como a necessidade de ampliar um hospital, por exemplo. Ainda que nesta eventualidade, se possível, se possa e deva fazer o transplante da(s) árvore(s) em causa.

Excecionalmente, também poderemos concordar com o abate de espécies invasoras, quando estas representam um evidente foco de propagação dessa espécie e uma ameaça à flora nativa.
(...)
Por último, mas não menos importante, ainda que existissem motivos para abater estas árvores, nomeadamente as tílias, isso seria uma admissão de culpa da CM de Sintra, face à forma como trata as suas árvores. Pois se uma árvore tem que ser abatida precocemente é porque quem a mandou abater não a soube cuidar. As rolagens acabam sempre mal...

A QUERCUS e Associação de Defesa do Património de Sintra -ADPS, pediram explicações sobre os abates à CMS.

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Comentários

Fernando Castelo disse…
Meu caro,

Isto cansa. Cansa demasiado. Mas nem por isso nos podemos calar. O Senhor Presidente da Câmara não desconhece - nem pode desconhecer - as situações que publicamente são denunciadas.

Do que em tempos também denunciei - para que não nos esqueçamos - referirei os cortes feitos na Estrada de Chão de Meninos (tanta árvore cortada) e, até, árvores cortadas e arancadas com uma máquina da Câmara Municipal de Sintra numa associação também de Chão de Meninos. Apesar de ter escrito à área do Ambiente, mandou a educação militante que nunca me respondessem.

Já agora, por recordação, até a antiga EN249-4 tinha tantas árvores que um dia foram todas cortadas...para aparecer o AKI (agora Leroy Merlin).

Cumprimentos,

Fernando Castelo
Graça Sampaio disse…
Aqui por Leiria preparam-se para abater uma quantidade de plátanos lindos na rua da entrada na cidade. Não se entende!
Anónimo disse…
Será que não seria proveitoso haver acções junto da população (p.exp. p/Alagamares), explicando os benefícios das desgraçadas das árvores? e das falsas noções que todos têm sobre as alergias? Panfletos nas caixas, acções de rua, etc.?
sintrense
pedro macieira disse…
Este ano a "brigada dos lenhadores" camarários, entrou em acção mais cedo -infelizmente para as árvores de Sintra.Penso que será possivel alguma vigilância dos Sintrenses, sobre as próximas acções deste tipo -alertando-nos de forma que a rede de contactos com organizações ambientais e todas as instituições que podem intervir de forma a impedir a destruição do património arbóreo de Sintra em tempo útil.
Relativamente aos abates de tílias e plátanos dos últimos dias, a nossa intervenção foi à posteriori -face à rapidez com que empresa contratada pela CMS, actuou.Estão a acompanhar o processo desde a primeira hora a QUERCUS,ADPS, Alagamares,e Árvores de Portugal - vai seguir também uma informação para a UNESCO.E claro fez-se chegar ao Presidente da autarquia, e à Vereadora respectiva,pedindo de explicações sobre estes casos.
Esperamos também em breve organizar um debate/colóquio sobre as questões relativa à convivência do homem com as árvores - de forma que alguns mitos sejam desmontados, e também permitir uma melhor informação sobre os procedimentos a ter para manutenção saudável das árvores, e realçar a importância delas em meios urbanos.
Além destas acções é necessário que nos façam chegar fotos ou indicações de qualquer intervenção que esteja ocorrer nas suas zonas de habitação, criando uma larga rede de informação de forma que não aconteça casos como o que aconteceu agora em Sintra.
Abraços e obrigado pelo comentários
Anónimo disse…
Através das fotos e da lembrança pessoal de cada um poderia ser feito um levantamento das dezenas e dezenas que desapareceram e, ser começada uma acção para serem substituídas, na altura mais adequada.
sintrense

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