Intervenção da E.P. nos Plátanos de Colares 2º dia (actualização)

Continuou hoje a intervenção da Estradas de Portugal SA, para abates e podas nos plátanos centenários de Colares -Fotos de hoje

Fotos de hoje à tarde 16h00
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o Plátano que não deixaram "morrer de pé"

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Fotos das 12h00 de hoje
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Comentários

Carlos Portugal disse…
Pedro, só um comentário: Selvagens!
Pedro disse…
... seria mesmo necessário???
É comovente.
Carlos Portugal disse…
Pedro: Pela cor do interior das árvores cortadas, vê-se claramente que tal não era de forma alguma necessário, pois as árvores estavam perfeitamente saudáveis (tenho familiares que são engenheiros agrónomos, e confirmaram-me isto). Mas a selvajaria e o ódio à árvore falou mais alto, e estes energúmenos deitaram mãos à obra, numa acção criminosa a todos os níveis.
Depois, vão plantar umas pobres arvorezecas raquíticas (só acham bonitas as anãs) que só nos tempos dos nossos bisnetos poderão remediar o estrago feito à paisagem.

Resta saber o que está lá a fazer o Eng. Fabião. Se calhar só para tentar justificar o injustificável através de palavreado oco e pretensamente técnico (o relatório da E.P. é um chorrilho de disparates).

Enfim, uma tristeza. Não vou ter coragem de voltar a passar por Colares tão cedo, assim como muitas pessoas que conheço.

Mas esta gente faz destas e não é castigada?

Cumprimentos.
Anónimo disse…
Isto é crime!
Arrepia ver estas fotos!
sintrense
B.Braddell disse…
tristeza... mesmo uma tristeza...nem sei o que diga...ja nem vou pela aquela estrada mais para a praia...
Anónimo disse…
Perante estas fotos, repito o que já se escreveu em cima:
Será que era mesmo necessário "decepar" esta árvore?
Não seria possível tratá-la, cuidar dela com produtos adequados?
São muito tristes estas imagens.
emilia reis
Anónimo disse…
Que tal pôr faixas negras em todas as árvores do concelho?
sintrense
Carlos Portugal disse…
Cara Emília:
Como me afirmou um engenheiro agrónomo meu familiar, ao ver as fotografias: «As árvores estavam perfeitamente saudáveis». Portanto, nem de tratamento precisavam.

As imagens são mais do que tristes: são imagens de um crime bárbaro, próprio de selvagens.

Se estes sujeitos não querem árvores, porque é que não vão para o Dubai, por exemplo, paraíso pelado de novos-ricos?

Cumprimentos.
Anónimo disse…
não podemos comprar tudo o que nos querem vender,porque se não compramos "gato por lebre", todo aquele descurso da segurança,das podas de correção,pátáti...pátátá, era só um proformer para poderem actuar livremente,E,inponemente, ou então não tiraram radiografia nenhuma e vão cortando até acertarem com o que está "HOUCO".cáros amigos é a esta gente que estamos entregues,é isto o melhor que temos por cá.

António
João Celorico disse…
Custa-me dizer isto mas, o que me parece é que em tudo quanto é discussão, toda a gente "bota faladura" mesmo sem nada, ou quase, saber do que se passa. Basta que alguém "entendido" ou que tenha alguém na família que se diz entendido, diga umas coisas para todos ficarmos esclarecidos!
Gostaria de saber, apesar de todas as falhas, "congénitas", dos organismos oficiais ou não, se efectivamente vivem o problema em causa. Aqui há alguns anos, um desses tais plátanos que possivelmente estariam em "óptimas" condições caiu de raspão na minha casa. Valeu que apenas apanhou o beiral. Vá lá, podia ter sido pior! Normalmente, depois desses acidentes, faz-se um inquérito em que não se apura nada. Logo todos os que se opunham ao abate, vêm dizer que se devia ter feito isto e aquilo e que até podia ter morrido gente. Claro, tudo é fácil, quando não há responsabilidade directa.
Por isso há quem sem arrogue o direito de chamar idiota a quem não tem a mesma opinião. Feitios...

Melhores cumprimentos,
João Celorico
Anónimo disse…
...não consigo perceber como é que isto aconteceu...

Só consigo chorar.
Anónimo disse…
Mas, as árvores, ou parte delas, caem, a maior parte das vezes, porque estão muitos anos sem ninguém olhar para elas.
Sabe-se, que as árvores que estão implantadas em espaços públicos, precisam de cuidados e de vigilância adequados, da parte das entidades que têm a sua jurisdição, neste caso as Estradas de Portugal. Não pode ser só de 30 em trinta anos que foi o que aconteceu aos plátanos de Colares.
É a política do desleixo que se implantou e, contra a qual, tão difícil se torna lutar.
Felicito o Pedro Macieira por este seu excelente trabalho.
emília reis
Anónimo disse…
Caro João Celorico,

O Açores são ilhas vulcânicas, quem lá mora sabe disso. Não será melhor começar a mandar para lá gelo para arrefecer a coisa antes que aquilo rebente?

Cumprimentos,
João
Carlos Portugal disse…
Caro João CeloricO. Creio que não tem grande experiência de árvores... Na cas de meus pais, o nosso jardim tinha mil metros quadrados de árvores de grande porte e, embora estivessem em perfeitas condições, bastava um temporal para fazer estragos - nas árvores e uma ou duas vezes na casa. Mas não era isso que nos faria podar radicalmente ou abater as árvores que tanta beleza e alegria davam à casa, com a quebra e queda de ramos grandes. Na minha casa actual, também tenho árvores de grande porte, entre as quais um plátano que foi atacado por fungos (antracnose), que entram precisamente através de cicatrizes de PODA. Mas tratei-o (é que sabe, não disse que até percebo um poucochinho de árvores) e agora está óptimo. E a processionária dos pinheiros é facilmente combatida com simples químicos, não sendo preciso podar selvaticamente a árvore ou abatê-la, como muitos bárbaros fazem.

Dito isto, quem não gosta de árvores que vá viver para um deserto, de areia ou de betão. Lá, de certeza que não há árvores seculares a deixarem cair ramos em cima das casas.

Assim, queira desculpar, mas não há o direito de privar toda uma comunidade de um património de séculos só porque não se gosta que um ramo ou outro caia em cima do telhado ou de um carro!

E, se o meu Caro se ofendeu com o que chamei aos irresponsáveis que praticaram esta barbaridade, terá decerto alguma coisa a ver com eles. Se assim é, lamento.

Cumprimentos.
Anónimo disse…
Ainda mais triste é ver que há residentes que aprovam estas acções.
Para sua segurança e bem estar em vez de irem residir para locais onde já haviam árvores, deveriam ter ido para um locar bem ermo!
sintrense
João Celorico disse…
Caro Anónimo e homónimo João, como deve calcular, o seu comentário não merece resposta, portanto
melhores cumprimentos.

João Celorico
João Celorico disse…
Caro Carlos Portugal,
Efectivamente não percebo nada de árvores e de muitas outras coisas. Daquilo que percebo, ou julgo perceber, emito opinião e ouço o que outros dizem. Se tiver elementos suficientes que me permitam discutir o assunto, aí estou eu. Daí até chamar idiota, ou qualquer outro epíteto, vai uma grande distância. Essa do "entendidos", foi a deixa que apanhei do seu comentário. Peço desculpa se o ofendi. Apesar de não ser entendido em árvores, custa-me a crer que alguém pela mera observação duma fotografia possa emitir uma opinião abalizada. Então para que se pedem exames (penso que radiológios e outros)? Não tiveram conta os técnicos que eu vi de volta das árvores. Se era assim tão fácil...
Eu, ainda dou o benefício da dúvida a quem, penso, deve saber o que anda a fazer. É certo que, infelizmente, por vezes,não sabem ou não querem saber.
Claro que não sou apologista da "eutanásia" mas tratar uma gangrena com comprimidos também não me parece lógico.
Não me preocupam, sobremaneira, as folhas (aos montes), as ramadas, os tronquinhos. Preocupa-me sim se um plátano (que foi o que eu referi) ou uma pernada maior (que à vista desarmada se vê estar podre) me possa cair em cima.
Quanto a desertos, vulcões, tornados, isso é desconversar...
Peço desculpa pelo tempo que lhe fiz perder,
melhores cumprimentos

João Celorico
Carlos Portugal disse…
Caro João Celorico:

Não me fez perder tempo, nem me ofendi. Apenas estou revoltado - não consigo, mas com a incrível má-fé (porque é disso que se trata) com que são executadas estas «medidas». Já não é falta de competência dos técnicos que andaram por lá; é a premeditação de toda aquela barbaridade. É como se tivessem dito aos «técnicos» (abomino esta palavra, tão em voga e dita muitas vezes como se fosse um argumento arrasador): «justifiquem-me o abate de tudo isto, ou então vejam onde se pode destruir arranjando uma «justificação técnica»...

E depois, o altivo desprezo pela lei, pelos abaixo-assinados com milhares de assinaturas, pela indignação dos munícipes... Chamam a isto «democracia»? A «liberdade» que temos resume-se apenas a podermos concordar com as barbaridades «deles». Tudo o resto é ignorado, esmagado. Razão tinha Fernando Pessoa ao classificar regimes podres destes como «A Oligarquia das Bestas», referindo-se a desgovernantes e políticos em geral.

E, falando em podres, é claro que um grande ramo podre de uma árvore terá de ser cortado (não se tratando aqui de poda, como é óbvio). O problema, é que deixam arrastar uma situação de negligência, como a que bem relatou, para agora fazerem esta enormidade.

Melhores cumprimentos.
João Celorico disse…
Caro Carlos Portugal,
comungo da sua revolta em relação ao que refere e a muito mais coisas. Infelizmente, já antes do Fernando Pessoa, muitos diziam o mesmo. Parece que isto é uma doença pior que a dos plátanos. E, o pior, é que com todas essas assinaturas, comissões, discussões, e até "revoluções", parece não haver volta a dar. Se estávamos mal, parece pior termos ficado. Continuemos a lutar contra isso mas a esperança é cada vez menor. A democracia não tem culpa, o mal é o uso que se (não) faz dela.
Melhores cumprimentos,

João Celorico

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