Platanus orientalis L. var. acerifolia Aiton *
No jornal Público online de 7 de Dezembro de 2010
-A Sessão de esclarecimento da Estradas de Portugal na Junta de Freguesia de Colares-Aqui
*O nome latino Platanus, deriva do grego “piatanos”. Este termo resulta do grego “piatys ”, que significa “largo”, numa possível alusão à ampla copa desta frondosa árvore.
Comentários
Pergunta-se - a sessão de «esclarecimento» não terá sido antes uma sessão de justificação de uma decisão criminosa?
Se se aplicasse a mesma mentalidade imbecil a doentes humanos, os hospitais teriam de ter crematórios de campos de morte, pois abatia-se quem estivesse doente, em vez de se tratar, pois estes «constituiriam perigo fito-sanitário» ou outra imbecilidade do género...
É claro: estes energúmenos têm um ódio visceral às árvores e, movidos por diversos motivos pouco confessáveis, tentam justificar o injustificável.
Resta-nos mandá-los passear e sermos firmes nas nossas convicções. A Natureza não poda árvores, e estas morrem de pé.
Sintra deixaria de ser Sintra sem as suas grandes e abençoadas árvores.
Cumprimentos
Quem decide, é pouco escrupuloso, tem pouca competência, não vai ao terreno verificar, age por impulso e consoante a maré.
Em suma estamos entregues à bicharada.
Eu só vejo cortar árvores em todo o lado, se forem dar uma volta pela encosta da serra na vertente sobranceira à Colónia Penal de Sintra, aquilo tem sido uma verdadeira razia.
Cortam as árvores, levam os troncos alguns centenários, e deixam os paus de menor porte ali a fazer lixo, é futuro material combustível para o tempo quente, que agora chamam época dos fogos. Pudera deixam lá ficar os ramos a secar depois é só atear.
Sintra está entregue a pessoas que não são de cá e tanto se lhes dá fazer bem ou mal, coitada lá vai resistindo, mas de tanto mal acabará por sucumbir um dia.