Casa de Roque Gameiro
A propósito da Casa de Roque Gameiro, local onde até dia 4 de Dezembro pode ser vista a exposição de pintura a óleo de Rui Cristino da Silva - publicamos hoje, algumas notas relacionadas com aquela casa na Venteira/Amadora, um autêntico ninho de artistas plásticos, desenhada por Raul Lino e participação de Rafael Bordalo Pinheiro.
A casa Roque Gameiro em 1909 (ilustração Portuguesa nº172 de 7 de Junho de 1909) e hoje.
"O aguarellista (Roque Gameiro) illustre que elle é, vive n'uma eminencia, o Alto da Venteira, a cinco minutos , se tanto, da estação da Porcalhota. No ponto mais elevado do cerro, quasi a nível com o leito da linha ferrea, e escarpado para as bandas que defrontam com Queluz e Ajuda , está a casa de Gameiro. Da estação até lá, a estrada, por este mez de Maio florido pouco offerece de captivante aos nossos olhos citadinos, pois que na sua maioria, as construcções que a marginam cousa alguma exprimem de interessante ou de attrahente.
(...)
No emtanto, a linha extrema do horizonte onde se ergue a serra de Cintra, offerece a quem vive na cidade e d'olhos pouco afeitos a largas extensões panoramicas, impressões de grande scenario que os morosos occasos de luz por este período do anno enchem de varios tons, dando gradualmente mutações imprevistas de magica(...)"
Ilustração Portuguesa nº172 de 7 de Junho de 1909
(texto com ortografia e acentuação do texto original)
Roque Gameiro na sua casa na Amadora(ilustração Portuguesa nº172 de 7 de Junho de 1909)
(ilustração Portuguesa nº172 de 7 de Junho de 1909)
A familia do pintor entre as quais a sua filha, Helena Roque Gameiro, autora das duas gravuras que publicamos hoje:
Colares (Ilustração, nº44 de 16 de Outubro de 1927)
Saloias de Colares (Ilustração nº53 de 1 de Março de 1928)
A casa Roque Gameiro em 1909 (ilustração Portuguesa nº172 de 7 de Junho de 1909) e hoje.
"O aguarellista (Roque Gameiro) illustre que elle é, vive n'uma eminencia, o Alto da Venteira, a cinco minutos , se tanto, da estação da Porcalhota. No ponto mais elevado do cerro, quasi a nível com o leito da linha ferrea, e escarpado para as bandas que defrontam com Queluz e Ajuda , está a casa de Gameiro. Da estação até lá, a estrada, por este mez de Maio florido pouco offerece de captivante aos nossos olhos citadinos, pois que na sua maioria, as construcções que a marginam cousa alguma exprimem de interessante ou de attrahente.
(...)
No emtanto, a linha extrema do horizonte onde se ergue a serra de Cintra, offerece a quem vive na cidade e d'olhos pouco afeitos a largas extensões panoramicas, impressões de grande scenario que os morosos occasos de luz por este período do anno enchem de varios tons, dando gradualmente mutações imprevistas de magica(...)"
Ilustração Portuguesa nº172 de 7 de Junho de 1909
(texto com ortografia e acentuação do texto original)
Roque Gameiro na sua casa na Amadora(ilustração Portuguesa nº172 de 7 de Junho de 1909)
(ilustração Portuguesa nº172 de 7 de Junho de 1909)
A familia do pintor entre as quais a sua filha, Helena Roque Gameiro, autora das duas gravuras que publicamos hoje:
Colares (Ilustração, nº44 de 16 de Outubro de 1927)
Saloias de Colares (Ilustração nº53 de 1 de Março de 1928)
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